Cada
dia
conta

SINAIS DE ALERTA

Lembre seus pacientes que devem ir ao médico assim que notarem qualquer uma dessas condições durante a verificação dos pés:

  • Inchaço
  • Um corte
  • Uma bolha
  • Uma úlcera
  • Um arranhão
  • Sentir dores
  • Vermelhidão

Na presença de uma ferida ou bolha, corte ou arranhão é importante reagir rápida e apropriadamente para evitar complicações sérias e possíveis amputações.

RELEMBRE SEUS PACIENTES SOBRE COMO AGIR AO NOTAR UM PROBLEMA

Caso eles notem algo errado, é muito importante:

  • Entrar em contato com seu enfermeiro ou médico familiar o mais rápido possível
  • Ir ao hospital mais próximo caso seu enfermeiro ou médico familiar não esteja disponível

É de extrema importância reagir rápida e apropriadamente antes que piore – não importa quão pequena a ferida seja. Um problema sério nos pés para alguns pacientes pode significar amputação a curto prazo.

É muito importante lembrar que não deve colocar pressão nos pés.

Agir rápido é o fator importante para fechar a ferida e evitar complicações como infecções e uma amputação. É muito importante que seus pacientes lembrem-se de reagir rápido para fechar a ferida o mais breve o possível.

cada
passo
conta

quanto mais cedo,
melhor.

COMO ENCAMINHAR CORRETAMENTE

É muito importante encaminhar os pacientes com úlceras de pés no momento certo. Aqui estão as recomendações internacionais1 da DFOOT international para saber quando encaminhar seus pacientes para setores especializados.

Referral fast-track pathway for patients presenting a diabetic foot ulcer

Este é o padrão recomendado para o tratamento2 que será estabelecido pelo time multidisciplinar em setores especializados.

DESCARREGANDO:

A redução do estresse biomecânico / pressão plantar extrínseco e / ou intrínseco é essencial para a proteção e cicatrização da úlcera. O uso de dispositivos de descarga não removíveis na altura do joelho, gessos de contato total, andadores removíveis ou calçados específicos devem ser usados sob medida para a necessidade individual e de acordo com os recursos locais disponíveis. Os pacientes devem ser educados para evitar ficar em pé e andar. O acompanhamento regular deve ser realizado para garantir a eficácia clínica e conformidade.

TRATAMENTO DA INFECÇÃO:

Quando houver sinais clínicos de infecção, antibioticoterapia empírica e de amplo espectro deve ser administrada após a obtenção de amostras microbiológicas (idealmente de tecido profundo), seguida de ajustes de acordo com a resposta clínica e resultados microbiológicos. A remoção de qualquer tecido necrótico ou não viável após uma avaliação abrangente da gravidade da infecção é necessária.

CONTROLE METABÓLICO / GESTÃO HOLÍSTICA:

A abordagem metabólica requer a otimização do controle glicêmico (se necessário com insulina), o tratamento da desnutrição e edema, se houver. O manejo ideal de comorbidades relevantes é obrigatório.

RESTAURAÇÃO DA PERFUSÃO DOS PÉS:

Em pacientes com doença arterial periférica (pressão do tornozelo <50 mm Hg, ITB <0,5, pressão dos pés <30 mmHg ou Tcp02 <25 mmHg), a revascularização deve ser considerada. Quando uma úlcera não mostra sinais de cicatrização em 4 semanas, apesar do tratamento ideal, uma avaliação vascular adicional e revascularização devem ser consideradas (mesmo se os testes acima estiverem dentro dos intervalos aceitáveis / normais).

CUIDADOS COM A FERIDA LOCAL:

Inspeção / avaliação frequente da úlcera, desbridamento e reparos devem ser realizados. A seleção do curativo é baseada nos achados da úlcera (características do leito da ferida, exsudação, tamanho, profundidade, dor local). No caso de úlceras neuro isquêmicas, deve-se considerar curativos com TLC-NOSF (Octassulfato de Sacarode).

LEMBRE-SE

Certifique-se de que o seu paciente receba o nível adequado de atendimento, dependendo do nível de risco, mesmo se não houver ferimento.

saiba mais

1. Meloni M, Izzo V, Manu C et al (2019) Fast-track pathway: an easy-to-use tool to reduce delayed referral and amputations in diabetic patients with foot ulceration The Diabetic Foot Journal 22(2): 38–47

2. IWGDF- Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease – 2019.